O pé de posicionamento, também chamado de pé torto posicional ou habitual é uma disfunção leve do pé, apesar de ter uma aparência semelhante ao pé torto congênito, o pé é de tamanho normal e apresenta uma amplitude de movimento completa. Ou seja, o pé pode se mover livremente: não há restrições na estrutura do pé e suas funções são preservadas.
Não se encontram diferenças no formato, largura e comprimento dos pés como nos casos de pé torto congênito de base estrutural. Os ossos do pé não são deslocados uns contra os outros e seu tendão de Aquiles possui comprimento e largura adequados e não é fibrótico.
Enquanto que o pé torto congênito é um pé estruturalmente anômalo que apresenta uma verdadeira malformação. Neste caso, os ossos do pé, da perna ou os músculos da panturrilha são frequentemente subdesenvolvidos.
Os fatores de riscos que podem causar um defeito de posicionamento são: pouco espaço no útero, causado, por exemplo, por falta de líquido amniótico, gravidez gemelar, bloqueio mecânico (ex: cordão umbilical torcido) e lesão com pressão no abdômen sofrida pela mãe.
O pé postural normalmente não precisa de tratamento, pois “volta sozinho" após o nascimento, após os 3 meses, ou quando a criança começa a se levantar e colocar estresse nos pés.
Quando necessário tratamento, o pé responde rapidamente pelo tratamento conservador (alongamento e massagem) e seu desenvolvimento segue normal.
Na ultrassonografia é possível visualizar ambos os casos, mas somente após o parto será possível determinar exatamente seu diagnóstico.
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Dr. David Nordon
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