O pé torto congênito pode ocorrer como consequência de algumas doenças neuromusculares, mutações genéticas e outros defeitos congênitos.
Diz-se que a disfunção é um defeito não isolado e não idiopático, ou seja, a doença pode estar ligada a outra, ou ser o resultado dela (não isolado), e sua origem é conhecida (não idiopática ).
Abaixo cito algumas das doenças onde é mais comum o risco de pé torto congênito:
Espinha Bífida Oculta.
Artogripose.
Paralisia Cerebral.
Síndrome da Banda Amniótica.
Síndrome da Medula Espinhal Ancorada (medula presa ou amarrada).
Displasia Diastrófica.
Síndrome de Moebius.
Síndrome de Larsen.
Síndrome de Beckwith-Wiedemann (SBW).
Síndrome de Pierre Robin.
Síndrome de Down.
Em 1992, um software chamado POSSUM que ajuda no diagnóstico de síndromes, encontrou 243 doenças genéticas envolvendo o pé torto congênito.
Nesses casos, um bom resultado de tratamento a longo prazo depende em grande parte do diagnóstico correto e do tratamento multifacetado da síndrome da doença de base, mais do que da correção do próprio pé.
Dr. David Nordon
CRM-SP 149764 | RQE 80380
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